O secretário especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, Bruno Bianco, disse que o governo não vê necessidade em aprovar uma nova prorrogação do BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda). Atualmente, o projeto já está em sua segunda versão e foi devidamente relançado em abril de 2021. A iniciativa, assim como o auxílio emergencial, foi implementada para amenizar as crises geradas pela pandemia.
“Eu não vejo, o governo não vê, necessidade de prorrogação”, explicou o secretário na última quinta-feira (01/07). “Se necessário, levaremos esta necessidade ao ministro [Paulo Guedes] e também ao presidente da República [Jair Bolsonaro], mas tudo indica que, com o casamento entre uma política muito bem-sucedida de vacinação e a retomada [econômica] que estamos vendo e as novas políticas que virão no pós-pandemia, temos tudo para dizer que o BEm não será prorrogado, não nestes moldes”, complementou.
Como funciona o BEm?
Atualmente, existem três modalidades em que os empregadores podem aderir por meio do BEm:
- Redução da carga horária em até 25%: a empresa paga cerca de 75% do salário e o governo, por sua vez, paga 25% do seguro-desemprego;
- Redução da carga horária em até 50%: o empregador fornece metade do salário e o restante é pago pelo governo, no valor de 50% do seguro-desemprego;
- Redução da carga horária a partir de 70%: governo fica responsável por pagar até 70% do seguro-desemprego.